domingo, 26 de julho de 2009
versão dela
'Não devia ter vindo. Mas vim. Eu to aqui agora né? Tenho que aproveitar. Aproveitar. Aproveitar. Aproveitar como? Dançar. Isso! Vou dançar. Coisa típica de festa. Ops. Dançar com quem? Que tal sozinha? Não. Música romântica não se dança sozinha. Ou dança? Ah! Raiva! Vá as favas esse clichê. Vou dançar sozinha. Droga de vestido. Droga de sapato. Quer saber?' E eu tiro o sapato. 'Se minha roupa intima aparecer... Sempre quis ser sexy. De repente assim atraiu companhia. Droga de pista lotada. Pêra ai. Cada eu? OMG. Vou morrer sufocada.' A caminho do jardim. 'Esqueci meu sapato. Que se dane. Se alguém furtar: faça bom proveito. Só o que me faltava. Ficar de vela. Mas daqui eu não saio. Cadê os garçons quando se precisa deles? Beber, beber e beber. Ta, eu não to bêbada. Droga de soluço. Vou voltar pra festa. Mamonas. Não resisto, tenho que dançar. –Me concede essa dança? –fala sério, quem diz isso hoje em dia. Fala sério eu. Quem tava reclamando de solidão há um tempo atrás?' Enquanto as vozes do meu subconsciente continuavam a discutir. '–Claro. Vamos dar uma olhadinha no meu par. Epa. Que olhos são esses? Castanho escuro ou preto? Preto ou castanho escuro? –Gosto do que viu? –acho, que tava encarando ele tempo demais. Vez dele. Okay. Aprovada? Acho que sim. Música romântica. Que tal pular pra parte que agente dança agarradinho?' Pulando pra parte que agente dança agarradinho. '-Gostei do seu vestido. –sacana. Meu vestido, pinóia. Ele gosto da parte que o tecido não esconde. Mão no meu queixo. Outra na cintura. Contagem regressiva pro beijo: 5 (opa, eu to com bafo de bolinha de queijo), 4 (droga, será da tempo de eu ir comprar pastilha de menta?), 3 (omg, acho que não), 2 (droga de festa, droga de musica, droga de bafo.), 1 (vsf tudo logo.)' Aquele beijo.
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